O Porto de Luis Correia possui uma vantagem competitiva considerável por ser o único no Brasil a localizar-se na embocadura de um rio com 1200 km de hidrovia. (Renato Santos Junior)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SUZANO PRODUZIRA 3 MILHOES DE TONELADAS DE CELULOSE NO PI E MA.



O presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, afirmou à Agência Estado que a companhia está em processo de análise para definir como será viabilizado o investimento na construção de um porto.
O mesmo será de onde se exportará a celulose produzida nas fábricas do Maranhão e do Piauí.
O projeto, de acordo com o executivo, poderá ser feito pela Suzano em parceria com outras empresas ou de forma independente.
O terminal logístico deverá ser instalado "preferencialmente em São Luís (MA)", segundo Maciel, e deverá ter capacidade mínima para transportar 3 milhões de toneladas anuais de celulose, equivalente ao volume que será produzido nas duas linhas de produção.
Para se tornar mais viável economicamente, entretanto, o porto deverá ter capacidade superior a esse volume e poderá receber também celulose produzida por outras empresas.
Agência Estado.


ESCLARECIMENTO: o porto tem capacidade de transporte de quase o dobro disso.

A Suzano esteve no porto e esta analisando as possibilidades de uma melhor logistica para ela.

Eng. Heitor Gil Castelo Branco

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

PRIORIDADES DO PAC NO PIAUI


“Concluir o Porto de Luís Correia, ampliar o programa Luz para Todos e o sistema de esgotamento sanitário de Teresina”. Essas serão as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Piauí, para o próximo ano, segundo ocoordenador do projeto no Estado, Mirocles Veras.

PORTO E ZPE NA PAUTA DO GOVERNO

Porto de Luís Correia e ZPE de Parnaíba na pauta do governo




A Secretaria do Planejamento do Piauí (Seplan) e o Ministério da Integração Nacionalrealizaram nesta sexta-feira (12), em Piripiri, o Seminário “Cadeias Produtivas: Cenário Meio-Norte 2030”.
evento promoveu vários debates acerca do desenvolvimento econômico da área que compreende parte dos estados do Piauí, Ceará e Maranhão.
Participaram do encontro representantes dos ministérios, órgãos federais e secretarias estaduais; cada um apresentou uma proposta de desenvolvimento para a região compreendida como Meio-Norte do Brasil. Técnicos dos setores de infraestrutura, do Ministério dos Transportes, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Embrapa, Eletrobras e Seplan discutiram os investimentos necessários para garantir infraestrutura na região por um período mínimo de 20 anos.
Representantes da Secretaria de Planejamento do Piauí, destacaram que melhorar a infraestrutura da região é o primeiro passo que deve ser dado para alavancar o desenvolvimento do Meio-Norte. Serão estes investimentos no setor que irão melhorar a condição de vida de quem mora na região e atrair novos investimentos, o Governo do Piauí tem pensado desta forma, com a instalação de grandes projetos na região Norte, foi assim com o Aeroporto Internacional de Parnaíba, será com o Porto e com a ZPE de Parnaíba.
Outro potencial a ser explorado é o Turismo; a Rota das Emoções faz parte do projeto de desenvolvimento para a região, com a exploração das belezas naturais do Delta do Parnaíba, dos Lençóis Maranhenses e de Jericoacoara, no Estado do Ceará. O representante do Ministério da Integração e um dos coordenadores do grupo responsável pelo levantamento de projetos sustentáveis para o Meio-Norte afirmou que os caminhos para o desenvolvimento da região estão sendo dados em cada encontro ou discussão com órgãos e representantes dos governos.
“Encontros como este de Piripiri são extremamente importantes para nós que estamos elaborando planos de desenvolvimento sustentável para a região. Não se trata apenas em mostrar planos, se trata em traçar metas de desenvolvimento real para a população que vive nesta região”, destacou Edivan Carvalho, coordenador do Grupo Interministerial de Técnicos (GTI). A área de abrangência do Plano compreende sete regiões estaduais de planejamento, sendo duas do norte do Piauí e duas do noroeste do Ceará e três do nordeste do Maranhão, envolvendo 77 municípios (22 do Ceará, 22 do Maranhão e 33 do Piauí). A área totaliza 66 mil km² e é habitada por 1,86 milhão de pessoas.
Ccom.
Edição e foto: Proparnaiba.com

sábado, 6 de novembro de 2010

VISITA TECNICA AO PORTO DO PIAUI









Visita sobre a estacas recém cravadas.

Na manhã desta sexta-feira (05), o superintendente de Obras da Secretaria de Transportes, Anderson Castelo Branco, apresentou um seminário sobre o Porto de Luís Correia.
O público alvo foi professores de instituições públicas e privadas de ensino técnico e superior do litoral do Piauí.
O evento aconteceu no Porto de Luís Correia e contou também com uma visita técnica ao canteiro de obras. “Esperamos que estes professores sejam porta-vozes da boa nova do porto, o que eles ouviram e viram aqui certamente repassarão para seus alunos que conseqüentemente levarão a notícia adiante”, explicou Anderson Castelo Branco.
O proprietário da empresa STAFF CONSTRUTORA, responsável pela obras do porto, engenheiro Heitor Gil, também acompanhou a visita técnica e respondeu as dúvidas dos professores.
Na programação da atividade estava prevista uma explanação por parte do Governo do Estado, que seria feita pelo secretário de Planejamento, Sérgio Miranda, sobre as ações estruturantes realizados na Planície Litorânea, mas o secretário teve que cancelar sua participação em virtude de problemas pessoais.
Norma Sales também explanou para os educadores sobre o tema: "contexto histórico, importância das obras do Porto de Luís Correia”. Estava prevista a apresentação de slides do Porto de Luís Correia e vídeos institucionais produzidos pela Setrans, porém o material não foi exibido em virtude da falta de energia no local.
No final da manhã a visita técnica teve continuidade no Distrito de Irrigação dos Tabuleiros Litorâneos em Parnaíba, onde houve visita às obras de ampliação do DITALPI.
Francisco Brandão 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

JORNALISTA PADUA MARQUES


A construção de um porto marítimo no Piauí certamente que ainda encontra muita opinião contrária, inclusive de piauienses e parnaibanos, dentro e fora de nossas fronteiras.
Claro que, pelo tempo que demorou em tomar vulto a atual construção, se passaram muitas gerações que não sentiram de perto esta necessidade. Uma necessidade de o Piauí correr atrás do tempo perdido e alcançar assim como seus vizinhos o pleno desenvolvimento. 
O Piauí passou em relação ao porto marítimo quase dois séculos paralisado e apenas vendo seus colegas da região Nordeste concorrendo com os outros estados do Sudeste e do Sul garantindo divisas para suas economias. Foi necessário muito empenho para que o atual estágio de sua construção chegasse a este ponto. Muitos parnaibanos não estão dando a mínima importância para o que representa esta construção. Naturalmente são aqueles parnaibanos que, pela ignorância ou timidez não acreditam em nada.

Porque são parnaibanos e piauienses que permaneceram longas e longas décadas sem ver e sentir qualquer sinal do que seja desenvolvimento. Então para estes parnaibanos ficou mais fácil desacreditar em tudo. Lamentavelmente é gente que muitas vezes temos que suportar a presença em rodas de conversa, reuniões e cerimônias públicas ou privadas.
Mas o Piauí bem que merece este porto. Passou um tempo danado vendo os outros se dando bem na vida e, convenhamos, se Minas Gerais, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul fossem gente de carne e osso morreriam de inveja do Piauí, que tem 66 quilômetros de mar e até agora não tem porto. Estes três estados brasileiros pagam muito caro pela utilização de Tubarão, Santos e Paranaguá.
O Piauí está atrasado. Sem um porto, isolado no Nordeste, fica mais parecendo um soldado marchando no pelotão com o passo errado e pisando o próprio calcanhar. Sem querer ofender a categoria, se o Piauí não concluir seu porto de Amarração, vai continuar trabalhando de graça para o Ceará. 
Igual a essas empregadas domésticas que chegando a nossas casas ainda meninas, sem peito e calçadas com sandálias de dedo, ganham a confiança da patroa, criam nossos filhos e netos, preparam nossa sobremesa, a ceia de Natal e Ano Novo e no fim da vida têm apenas o direito de ouvir seu radinho de pilha e dormir num quartinho dos fundos como se fosse “gente da família”.
Antonio de Pádua Marques Silva.
 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

CRAVACAO DE ESTACAS MODULO 3


01/11/2010

Concluída mais uma etapa das obras do porto de Luis Correia

A cravação de estacas do módulo três do porto de Luís Correia, na região Norte do Piauí, foi concluída no início da semana passada e em cerca de 40% dele já foi feita a concretagem. Agora, os operários vão começar a cravar as estacas do módulo quatro, penúltima etapa de construção do píer de 200 metros.

A última será o alargamento do próprio píer para 16 metros. Segundo o engenheiro civil Abdias Gomes Neto, eng residente das obras do porto, o trabalho de cravação das estacas e concretagem do módulo quatro deverá ser concluído até o final do mês de novembro. Uma estaca mede 25 metros e pesa aproximadamente 12 toneladas e até chegar ao local de cravação percorre de barco um percurso de dois quilômetros.

Ela é içada por um guindaste de 70 toneladas e cravada com bate estacas. “Se não acontecer algum imprevisto, o que é sempre possível em construção civil, o quarto bloco ficará pronto em pouco mais de um mês”, garante o engenheiro. Abdias Neto explica que o projeto inicial do porto previa um píer de 12 metros de largura, mas o novo projeto prevê seu alargamento para 16 metros. Com o novo píer e a dragagem da área, o porto terá condições de operar com embarcações de grande calado.

A profundidade na área do píer ficará em 12,50 metros, igual a do porto do Rio de Janeiro. As obras do porto de Luís Correia, paradas há décadas, foram reiniciadas no ano passado. Ele será um dos melhores portos brasileiros pela sua intermodalidade de rodovia, aerovia, ferrovia e hidrovia. Somente na conclusão da primeira etapa, o investimento chega a R$ 64 milhões, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).