O Porto de Luis Correia possui uma vantagem competitiva considerável por ser o único no Brasil a localizar-se na embocadura de um rio com 1200 km de hidrovia. (Renato Santos Junior)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MOMENTO IDEAL


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O momento ideal para o PI lutar pela conclusão do seu porto

quinta, 03 de fevereiro de 2011 • 11:12

Visão da maquete do Porto de Luis Correa (PI)

Este é um bom momento para o estado do Piauí, reivindicar a conclusão do seu porto marítimo, num momento em o país está sob a ameaça de sofrer um colapso, um apagão portuário, devido às condições em que os grandes portos brasileiros estão operando.
 
De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), existem cerca de 260 pontos de gargalo nos portos nacionais, dos quais os portos de Vitória (ES), Itaqui (MA), Pecém (CE), Rio Grande (RS) e Santos (SP) têm maior demanda de atenção, o que poderá salvar o Brasil de um "apagão portuário" nos próximos anos. Neste contexto, estima-se cerca de US$ 38 bilhões em investimentos para que o setor portuário brasileiro não entre em colapso até 2015.
 
No Maranhão, de acordo com informativos da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Itaqui, o porto necessita de R$ 82,1 milhões para a construção de um novo atracadouro (berço 108, projetado para a porção norte do cais), para aumentar a movimentação de granéis líquidos e liberar os demais berços para movimentação de outras cargas. Os recursos viriam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
 
As obras em andamento no Itaqui, que recebeu no ano passado do Governo Federal R$ 126 milhões para a construção do berço100, recuperação do berço 102 (concluída) e  dragagem dos berços 100 ao 103 e a retroárea do berço 101 (em andamento). Na opinião dos representantes da Emap, a perspectiva é de que o porto do Itaqui se torne uma boa alternativa do Norte e Nordeste para movimentação de grãos, minério, defensivos agrícolas, derivados de petróleo e carga geral.
 
No caso de produtos agrícolas, está em processo de implantação no Itaqui o projeto do Terminal de Grãos do Maranhão, com um orçamento inicial de R$ 280 milhões e que deve ser iniciado ainda neste ano, com previsão de movimentar cinco milhões de toneladas já no começo de 2012 e até 15 milhões de toneladas no ápice de sua capacidade de operação.
 
O porto de Luís Correa, pode muito bem ser vendido como uma opção para desafogar os portos do Itaqui, Pecem, Santos e Recife e como escoamento da produção piauiense de soja e de minérios. Que invés de serem exportados pelo porto cearense, serão exportados pelo porto piauiense.  

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