O Porto de Luis Correia possui uma vantagem competitiva considerável por ser o único no Brasil a localizar-se na embocadura de um rio com 1200 km de hidrovia. (Renato Santos Junior)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

parana consulta populaçao sobre novos projetos de Porto

Estado do Paraná lança projeto Porto no Campo para integração com o setor produtivoImprimirE-mail
Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Qua, 15 de Maio de 2013 08:26
Produtores rurais, industriais e prefeitos de todo o Paraná participaram ontem, terça-feira, do lançamento do projeto Porto no Campo, na Expoingá, em Maringá. O secretário de infraestrutura e Logística do Paraná, José Richa Filho, e o superintendente dos portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino, apresentaram os projetos de ampliação e modernização dos portos e promoveram um debate com os agricultores.

“A idéia de realizar um projeto desta natureza surgiu no início do Governo Beto Richa. Nossa intenção é integrar o setor produtivo e os portos do Paraná. E acreditamos que a melhor forma de fazer isso é vindo até o interior, ouvindo as demandas e ampliando o diálogo”, disse o secretário José Richa Filho.

De janeiro a abril deste ano, foram liberadas para descarga no Porto de Paranaguá quase 5,14 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja. Deste total, 3,12 milhões de toneladas foram produzidas no Paraná.

Durante a apresentação dos projetos de melhorias e ampliação dos portos paranaenses, o superintendente dos portos explicou que é primordial que aqueles que mais utilizam a estrutura portuária conheçam com mais profundidade o seu funcionamento. “Estamos formatando os projetos futuros. Por isso, ouvir a demanda dos usuários é essencial para nós. Acredito que este diálogo vai enriquecer os projetos que estamos desenvolvendo”, disse Dividino.

SETOR PRODUTIVO – Empresários, agricultores e pecuaristas aprovaram a iniciativa do Governo do Paraná de promover a interiorização dos portos. “Este planejamento que o Governo está fazendo por meio do Porto no Campo vai ampliar ainda mais a logística dos produtos, melhorando a rentabilidade da nossa mercadoria”, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná (Alcopar), Miguel Rubens Tranin. Para o pecuarista da região de Maringá Mauro Jorge, a integração com o Governo vai facilitar o escoamento da produção. “O diálogo vai melhorar a nossa produção e a entrega dos nossos produtos. O projeto só tende a incrementar o que já estamos fazendo”, disse.

O agricultor Carlos Sebastião destaca que o “Porto no Campo” vai aproximar o setor e o Governo. “A partir dessa proposta vamos conseguir nos informar mais sobre a logística dos nossos produtos, o que deve gerar um aumento da nossa produção. E teremos mais proximidade com o Governo”, explicou.

OBJETIVO – O projeto “Porto no Campo” tem o objetivo de informar o setor produtivo de todo o Paraná, estabelecendo um canal direto de diálogo entre os portos do Estado e os empresários agrícolas, uma forma de saber as demandas e dúvidas daqueles que utilizam os portos do Paraná para escoar produtos.

Serão promovidas diversas reuniões para integrar os setores. Os próximos encontros acontecerão em Cascavel, Campo Mourão, Londrina, Guarapuava, Pato Branco e Ponta Grossa.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

sábado, 11 de maio de 2013

SOBREPREÇO

Parece que existe um interesse em considerar a obra imprestável, baseado no relatório CISET 024/2012. já respondido pela SEP, em que uma técnica sem nenhuma experiência portuária, comparou alguns preços de itens relativos a concreto praticados na obra com preços de serviços de construção civil em Teresina, do sistema SINAP da Caixa Econômica Federal. O correto seria comparar os preços da obra com os preços do sistema SICRO mantido pelo DNIT que são para obras de infraestrutura. O sobrepreço não existe quando comparado com os preços do SICRO. Cabe acrescentar que a obra do porto não é uma construção civil, e sim uma obra de infraestrutura.

A Polícia Federal mandou um perito coletar amostras do concreto do cais e, baseado unicamente nisto, condenou a obra. Não ouviu nenhum consultor especializado em estruturas portuárias para obter uma memória de cálculo estrutural sobre a estabilidade da estrutura.

Baseado nestes dois relatórios o Secretário da SETRANS resolveu abandonar a obra, sem ter feito sequer uma única visita técnica. A única vez que esteve no local foi em uma rápida visita do Governador. Resolveu desprezar a obra de baixo custo, que fez o cais crescer de 50 metros de plataforma para 200 metros de plataforma com um investimento de R$11 milhões. A providência que o secretário tomou foi contratar um projeto novo do cais por mais de R$4 milhões. Esse projeto prevê um novo cais de 300 metros e enterrar tudo que foi feito em um aterro de retaguarda. O orçamento previsto será de R$400 milhões para esse novo cais, ao invés dos R$64 milhões que iriam custar o outro, com a mesma finalidade.

Esse é o grande sobrepreço