O Porto de Luis Correia possui uma vantagem competitiva considerável por ser o único no Brasil a localizar-se na embocadura de um rio com 1200 km de hidrovia. (Renato Santos Junior)

sábado, 11 de maio de 2013

SOBREPREÇO

Parece que existe um interesse em considerar a obra imprestável, baseado no relatório CISET 024/2012. já respondido pela SEP, em que uma técnica sem nenhuma experiência portuária, comparou alguns preços de itens relativos a concreto praticados na obra com preços de serviços de construção civil em Teresina, do sistema SINAP da Caixa Econômica Federal. O correto seria comparar os preços da obra com os preços do sistema SICRO mantido pelo DNIT que são para obras de infraestrutura. O sobrepreço não existe quando comparado com os preços do SICRO. Cabe acrescentar que a obra do porto não é uma construção civil, e sim uma obra de infraestrutura.

A Polícia Federal mandou um perito coletar amostras do concreto do cais e, baseado unicamente nisto, condenou a obra. Não ouviu nenhum consultor especializado em estruturas portuárias para obter uma memória de cálculo estrutural sobre a estabilidade da estrutura.

Baseado nestes dois relatórios o Secretário da SETRANS resolveu abandonar a obra, sem ter feito sequer uma única visita técnica. A única vez que esteve no local foi em uma rápida visita do Governador. Resolveu desprezar a obra de baixo custo, que fez o cais crescer de 50 metros de plataforma para 200 metros de plataforma com um investimento de R$11 milhões. A providência que o secretário tomou foi contratar um projeto novo do cais por mais de R$4 milhões. Esse projeto prevê um novo cais de 300 metros e enterrar tudo que foi feito em um aterro de retaguarda. O orçamento previsto será de R$400 milhões para esse novo cais, ao invés dos R$64 milhões que iriam custar o outro, com a mesma finalidade.

Esse é o grande sobrepreço

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