NOVAS ALTERNATIVAS OPERACIONAIS PARA O PORTO DE LUIS CORREIA INTEGRADO A HIDROVIA DO PARNAÍBA (III)
Renato Santos Júnior
I – Referências Técnicas
A exceção dos canais artificiais e naturais, como o do Panamá e outros, eclusas, e os acessos a determinados portos não existe via marítima materializada na qual os veículos se movimentam por imposição física. A regra é uma via em que se calcula uma linha a ser seguida pela embarcação quer em mar aberto, grandes rios e lagos, e que recebe a denominação de rota.
Pelas rotas marítimas, aquaviárias e lacustres, circulam veículos tratados genericamente como embarcações ou mais especificadamente como navios, barcos, canoas etc., dos mais diferentes tamanhos e capacidade.
Assim como seus tamanhos, as formas de energia para sua propulsão seguiram uma constante evolução, desde a remota força muscular dos “embarcadiços” até os motores movidos a energia nuclear.
Na construção das embarcações por completo usam-se os mais diferentes tipos de madeiras, tecidos, chapas de ferro e aço, metais mais leves como alumínio, plásticos e fibras de carbono.
São considerados terminais as instalações em que a embarcação pode ser acessada, interfaceando as modalidades terrestres. Dependendo de suas características de construção e operacionais recebem a denominação de porto, trapiche, embarcadouro, e conforme o corpo d’água em que se situam, são marítimos, fluviais ou lacustres.
Os componentes, naturais ou construídos, de um terminal portuário
são:
1.Anteporto: constituído essencialmente por duas partes:
Canal de acesso;
Fundeadouros;
1.Porto propriamente chamado, englobando:
Bacia de evolução;
Cais com faixa de atracação e movimentação terrestre;
Estação de serviços (local de atracação de rebocadores, cábreas, pontões de serviço e embarcações de polícia e de bombeiros;
1.Retroporto: composto de:
Armazenagem, que pode ser externa ou de pátio e interna em armazém ou galpões, silos e tancagem;
Acessos terrestres, com os diferentes modais que se conectam;
Instalações auxiliares, como redes de utilidades: água potável e industrial, eletricidade em alta e baixa tensão, telecomunicações, segurança contra incêndios, segurança geral, manutenção, estiva e capatazia;
Administração, em seus diferentes segmentos como: autoridade portuária, fazendária, naval, policial, trabalhista, sanitária e operadores portuários;
1.Obras complementares: que compreendem entre outras:
Balizamento de rotas, com bóias, faroletes, refletores de radar, rádio-ajudas, etc.;
Quebra-mar, para proteção contra o impacto das ondas;
Marégrafos, para registro da amplitude das marés ao longo dos
anos de forma a facilitar a sua previsão.
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