O Porto de Luis Correia possui uma vantagem competitiva considerável por ser o único no Brasil a localizar-se na embocadura de um rio com 1200 km de hidrovia. (Renato Santos Junior)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

PORTO DE LUIS CORREIA por RENATO SANTOS JUNIOR ( III )

NOVAS ALTERNATIVAS OPERACIONAIS PARA O PORTO DE LUIS CORREIA INTEGRADO A HIDROVIA DO PARNAÍBA (III)



Renato Santos Júnior


I – Referências Técnicas

A exceção dos canais artificiais e naturais, como o do Panamá e outros, eclusas, e os acessos a determinados portos não existe via marítima materializada na qual os veículos se movimentam por imposição física. A regra é uma via em que se calcula uma linha a ser seguida pela embarcação quer em mar aberto, grandes rios e lagos, e que recebe a denominação de rota.


Pelas rotas marítimas, aquaviárias e lacustres, circulam veículos tratados genericamente como embarcações ou mais especificadamente como navios, barcos, canoas etc., dos mais diferentes tamanhos e capacidade.


Assim como seus tamanhos, as formas de energia para sua propulsão seguiram uma constante evolução, desde a remota força muscular dos “embarcadiços” até os motores movidos a energia nuclear.



Na construção das embarcações por completo usam-se os mais diferentes tipos de madeiras, tecidos, chapas de ferro e aço, metais mais leves como alumínio, plásticos e fibras de carbono.



São considerados terminais as instalações em que a embarcação pode ser acessada, interfaceando as modalidades terrestres. Dependendo de suas características de construção e operacionais recebem a denominação de porto, trapiche, embarcadouro, e conforme o corpo d’água em que se situam, são marítimos, fluviais ou lacustres.



Os componentes, naturais ou construídos, de um terminal portuário


são:

1.Anteporto: constituído essencialmente por duas partes:


Canal de acesso;


Fundeadouros;


1.Porto propriamente chamado, englobando:


Bacia de evolução;


Cais com faixa de atracação e movimentação terrestre;


Estação de serviços (local de atracação de rebocadores, cábreas, pontões de serviço e embarcações de polícia e de bombeiros;


1.Retroporto: composto de:


Armazenagem, que pode ser externa ou de pátio e interna em armazém ou galpões, silos e tancagem;


Acessos terrestres, com os diferentes modais que se conectam;


Instalações auxiliares, como redes de utilidades: água potável e industrial, eletricidade em alta e baixa tensão, telecomunicações, segurança contra incêndios, segurança geral, manutenção, estiva e capatazia;


Administração, em seus diferentes segmentos como: autoridade portuária, fazendária, naval, policial, trabalhista, sanitária e operadores portuários;


1.Obras complementares: que compreendem entre outras:


Balizamento de rotas, com bóias, faroletes, refletores de radar, rádio-ajudas, etc.;

Quebra-mar, para proteção contra o impacto das ondas;

Marégrafos, para registro da amplitude das marés ao longo dos


anos de forma a facilitar a sua previsão.

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